segunda-feira, 25 de junho de 2012

Prêt-à-porter e Alta Costura







O prêt-à-porter, expressão traduzida como “pronta para vestir” ou “pronta para usar”, surgiu depois do fim da segunda guerra mundial, em 1949, pelo estilista francês J.C. Weil. O conceito gerou uma grande mudança na história da moda que antes se restringia às roupas feitas sob medida (alta costura). As roupas passaram a ser industrializadas e houve a inserção do marketing na moda. 


 



A alta costura já é um assunto completamente diferente, ou melhor, DIFERENCIADO. Uma roupa para ser considerada de alta costura tem que preencher os requisitos que estão nos estatutos da “Chambre Syndicale de la Couture Parisienne”  (Federação Francesa de Costura), que foi fundada em Paris no ano de 1885 com a finalidade de proteger a criação dos estilistas das cópias. Para pertencer a esse seleto grupo, mais conhecido como maisons, algumas normas devem ser observadas:

1. A roupa tem que ser original e desenhada  por alguém da equipe fixa da casa;

2. Os moldes têm que ser feitos dentro do atelier;

3. Uma casa de alta costura não pode ter menos do que 20 funcionários especializados registrados;

4. A marca tem que apresentar, obrigatoriamente, duas coleções por ano;

5. A coleção não pode ter menos do que 75 modelos;

6. As roupas têm que ser apresentadas sobre, no mínimo, três modelos vivos (e não sobre cabides ou modelos de gesso) para mostrar que vestem bem tipos diferentes de pessoas;

7. As roupas devem ser feitas à mão;

8. As roupas têm que ser numeradas e só podem ser produzidas para clientes, sob medida;

9. A sede da maison precisa ter, ao menos, 5 andares e dispor de um espaço para desfile.



 



A lista dos membros oficiais é bem seleta. Veja abaixo:

  • Adeline André
  • Anne- Velérie Hash
  • Chanel
  • Christian Dior
  • Dominique Sirop
  • Emanuel Ungaro
  • Jean-Paul Gaultier
  • Givenchy
  • Frank Sorbier
  • Maurizio Galante 

Além de quatro membres correspondants (casas estrangeiras): 

  • Elie Saab
  • Giorgio Armani
  • Maison Martin Margiela
  • Valentino

Uma peça produzida por esses nomes varia entre 35 mil a 100 mil euros, sendo que a maioria das compradoras usa o vestido uma única vez.

   sa o vestido uma única vez e depois doa a um museu. A atitude, aparentemente assustadora, se e

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